segunda-feira, 19 de março de 2018

PRÁTICA: TÉCNICAS PARA TIRAGEM DAS CARTAS


Carta Invertida:
a) "É muito grande a quantidade de Tarólogos que levam em consideração, como base de interpretação, a carta invertida. A grande questão é: devemos aceitar como válida este tipo de interpretação? A resposta é sim. A carta invertida compõe o simbolismo para muitos que utilizam o tarot e é uma informação decisiva para seus processos interpretativos. Entretanto, isso não quer dizer que os que interpretam o Tarot sem se utilizar deste recurso simbólico estejam errados ou suas interpretações devam ser consideradas insatisfatórias. Seria um erro acreditar nisso.
Os que iniciam o estudo do Tarot por seu lado filosófico e místico normalmente não utilizam o simbolismo da carta invertida em suas interpretações. Sejam elas de natureza filosófica ou mundana. Para eles o conjunto completo de uma tirada já é suficiente para a formação de um quadro interpretativo seguro."
b) "Com as cartas de tarot, cada carta tem um significado especial, embora dentro de um espectro alargado - a sua interpretação varia segundo a posição da carta no lançamento, das cartas que a precedem ou sucedem dentro do lançamento e, obviamente, se é uma carta «direita» (carta directa) ou «invertida»  (ou seja, se quem pergunta vê a carta voltada para si direita, de modo que possa ler o que está escrito nela ou se a vê «invertida»).
Alguns dos lançamentos ou ou métodos usados para apresentar as cartas, referem-se apenas à carta em si, sem ter em conta se está «direita» ou «invertida»).  Mas todos os lançamentos atribuem grande importância à ordem pela qual as cartas são reveladas e à relação entre cada uma das cartas.
De facto, interpretar cada carta isoladamente é muito simples - pode ter-se uma lista caracterizando as cartas, como as cartas de previsão de futuro que saem de uma máquina. Mas é preciso pensar mais profundamente, e isso depende da habilidade de quem interpreta, para se combinarem as cartas umas com as outras, pela ordem em que aparecem. Existe uma grande diferença entre o leitor de cartas que conhece todos os pormenores sobre as cartas de tarot e o amador inexperiente."

c) "Muitos profissionais realmente costumam embaralhar as cartas aparentemente todas no mesmo sentido e quando vai abrir a leitura, uma ou algumas cartas saem invertidas e por isso normalmente é considerado um "sinal" de que o significado daquele arcano deve ser entendido de forma distinta, inversa ao que realmente significa.

Em debates de profissionais do Tarô essa questão é muito discutida e ainda não há um consenso geral ou único, portanto podemos considerar essa afirmação muito relativa ainda, mas é certo que se o tarólogo teve a atenção devida ao embaralhar as cartas e de repente alguma delas sai invertida, e sua intuição se aguça, o significado realmente pode ser diferente daquele compreendido pelas cartas em sentido normal.

Neste caso, vai contar muito a intuição do profissional e o contexto geral das outras cartas "deitadas" na mesa para que a orientação siga seu rumo normal ou seja interpretada de forma distinta, trazendo uma mensagem inversa.

O importante é verificar se na interpretação inversa o significado da mensagem vinda do astral seja compreensivel, seja coerente e traga direcionamento as decisões, pois independente da posição das cartas o que sempre vai ser fundamental em uma consulta é a coerência e a compreensão do que o Tarô quis lhe dizer."
d) Segundo Hadés, um dos enganos mais comuns significa alegar que as carta invertidas tem um outro sentido diferente.
Hadés alega que todo o símbolo carrega consigo, composições opostas, asmbivalentes, para seu próprio equilíbrio, e que não deve ser interpretado isoladamente, e sim no conjunto onde naturalmente irá perceber-se a tendência do vaticínio.
Hadés, Cartas e Destinos - Edições 70 - Portugal, 1976.
 - TIRAGEM DAS CARTAS:
As cartas não alteram o destino, a tiragem mostram acontecimento futuros, apresentando-os ao livre-arbítrio do consulente. Os cartomantes podem até acertar as previsões, mas jamais poderão modificar o futuro. A função da previsão é sugerir, não determinar. Outra observação é que o inconsciente trás para as cartas uma linguagem simbólica, desverbalizada, cuja interpretação só pode ser transmitida por alusões.
Para o consultante:
1) A precisão e a amplitude das perguntas são fatores básicos para o êxito da consulta. Perguntas como: "O que vai me acontecer?" ou "terei sorte?" - Porque se referem ao um segmento operativo, tão vasto como a vida do  consultante.
2) Deve ter em conta que a situação divinatória é um diálogo cuja versatilidade pode ser enriquecida com a sua participação ativa. Quanto mais rica e detalhada a suja proposta, maior o número de variáveis a serem manejadas pelo adivinho e mais exaustiva a resposta.
3) A situação divinatória é também uma entrevista psicológica. O consultante deve evitar as colocações frívolas, as contradições que só demonstrariam respostas sem interesse.
Embaralhamento:
Levando-se em consideração apenas os Arcanos Maiores girando-os na mesa em movimentos circulares anti-horário. Depois de embaralhar, cortar exatamente no meio, de maneira que fiquem 11 cartas de um lado e 11 em sua mão, ou na mão do consultante. Se caso não for cortado exatamente no meio, repetir o embaralhamento e novamente o corte, caso não consiga exatamente no meio, novamente repetir a operação, caso não consiga, tente outra hora ou outro dia de preferência, alegam os cartomantes que usam esse método, que quando o baralho não é cortado exatamente no meio, é porque o inconsciente não quer liberar as informações para o consultante.
TIRAGEM DE TRÊS: (3)
Tira-se uma sequência de 3 carta , colocando-as da esquerda par a direita.
A primeira representa o passado, a segundo o presente e a terceira o futuro, caso queira mais esclarecimento, repete-se a tiragem colocando abaixo do passado outra carta, outra abaixo do presente e outra abaixo do futuro, numa sequencia de 3 cartas, e assim sucessivamente.
A carta abaixo do passado, funciona como um complemento explicador deste. ABAIXO do presente coloca-se outra, e abaixo do futuro coloca-se outra.

TIRAGEM DE CINCO (5)
É uma tiragem mais complexa, porque repete-se as três primeiras cartas, a primeira representa o passado, a segunda o presente e a terceira o passado.

A quarta representa a visão consciente que o consultante tem do problema, o que ele pensa, o que ele vê.

A quinta é a visão inconsciente que ele tem, uma parte mais instintiva, pouco entendida pela sua racionalidade, em relação é claro a indagação do consultante sobre o seu questionamento.




TIRAGEM DE CINCO EM CRUZ:
De acordo com Arthur Edward Waite, estudioso e tradutor da obra de Papus para o inglês.:
1º) O consulente deve cortar o baralho no meio e colocá-lo embaixo da parte cortada.
2º) Formular uma pergunta simples.
3º) Escolher um número menor que 1 até 22 (menor que 23). Depois contar no baralho até o número escolhido e esta carta vai para o número 1 conforme o desenho ao lado. Repetir a operação pergunta o número para o consultante, até formar a cruz do desenho, sem a parte central ou seja a quinta carta.
4º) Para achar a quinta carta soma-se todos os números dos arcanos e chega-se a um algarismo, se este for maior que 22, soma-se os números desse até atingir um número. Exemplo: Tendo retirado:A estrela (17), O imperador (4), A lua (18) e a Morte (13), somando-se chegaríamos ao número 52 portanto 5+2 = 7 a carta central é o arcano 7 que no caso seria o Carro.
POSIÇÃO 1: Indica os prós, tudo aquilo que é favorável ao problema formulado.
POSIÇÃO 2: Indica o lado negativo, de tudo aquilo que foi perguntado, armadilhas, obstáculos.
POSIÇÃO 3: Indica a solução correta, moral, certa e justa para a situação.
POSIÇÃO 4: Anuncia a tendencia, o desfecho, o que está propenso a acontecer de fato.
POSIÇÃO 5: Síntese de toda a tiragem, é a confirmação do conjunto, do desfecho.


Fonte:revista Planeta Especial: Tarô - Editora 3.
Revista Tarô Adivinhatório - Editora Mundo Esotérico nº1 - Distribuição Fernando Chinaglia - SAT Comunicações
2ª - TIRAGEM DAS CARTAS:
Texto de 
Constantino K. Riemma
As técnicas aqui apresentadas para ler o Tarô, apesar de sua simplicidade são muito eficazes, em particular quando a questão está bem formulada. O conselho mais importante para o iniciante é o de definir para si mesmo o significado que cada posição terá e aprender a variar, sem se aprisionar às atribuições sugeridas pelas diferentes técnicas .
Utilizar as cartas do Tarô em consultas para si próprio ou com amigos significa, antes de mais nada, um exercício prático para desenvolver o pensamento simbólico, a arte de estabelecer analogias.
No entanto, para o iniciante, o ato de "consultar o Tarô" é a parte que envolve o maior número de distorções e de incompreensões que, de modo geral, obscurecem as mensagens simbólicas das lâminas. Os preconceitos e superstições, os rituais e formalismos gratuitos, as apreensões muitas vezes propaladas por aproveitadores, acabam por confundir aquilo que, na origem, era leve, lúdico e estimulante.
    O Tarô, ao invés de gerar temor, pode se tornar, para cada um de nós, fonte de inspiração e de nova compreensão das leis que regem o universo e dos caminhos evolutivos. Ele é, por isso mesmo, um instrumento de ajuda e não de vaticínios alarmantes.
    O conjunto das lâminas pode ser utilizado de modo aberto, não só para prognósticos ou previsões, mas também como recurso terapêutico e de apoio ao estudo de si-mesmo e desenvolvimento interior.

Três regras de ouro:
 Madame Turpaud, autora de Le Tarot de Marseille, oferece muitas sugestões úteis para o iniciante. Ela insiste para não permitirmos que formas rígidas nos limitem. As tiragens devem ser flexíveis e, de preferência, montadas de acordo com as questões e diferentes aspectos que estivermos examinando. Desse modo, três regras gerais podem nos propiciar uma leitura consistente do Tarô:
1ª - estabelecer, antes de retirar cada lâmina do maço, qual o sentido ou função que ela irá ter no jogo;
2ª - fazer uma "leitura literal" da lâmina, ou seja, verbalizar simplesmente o que a carta está mostrando;
3ª - buscar, à medida que for desvirando as cartas, estar receptivo às impressões, idéias, intuições e pensamentos fugidios que possam surgir, em ressonância à função previamente atribuída à carta.

    Vamos traduzir esses conselhos na prática.

Tiragem por três:
Nesse modelo de leitura, retiramos três lâminas do maço e as colocamos em linha ou na forma de um triângulo com o vértice para cima, como está indicado no esquema ao lado.
    A leitura poderá se desenvolver como numa frase com:
1) sujeito, 2) verbo e 3) complemento.
 Exemplos de variações possíveis:
1. o positivo; 2. negativo; 3. a síntese.
1. a causa; 2. o desenvolvimento; 3. os efeitos ou as conseqüências.
1. uma alternativa; 2. a outra; 3. a avaliação final.
1. a meta, a intenção; 2. os meios para alcançá-la; 3. as conseqüências.
1. eu, 2. o outro, 3. as perspectivas.
o que o consulente poderá esperar se: 1. for em frente, 2. recuar. A terceira carta poderá indicar um conselho ou um terceiro caminho.

Tiragem em Cruz:
Na Tiragem em Cruz contamos com um maior número de ângulos para examinar uma questão. Retiramos do maço cinco lâminas, que são colocadas de face para baixo, na seqüência de posições indicadas no quadro ao lado.
    Há também quem costuma, para conhecer a quinta carta, adicionar os números das quatro já sorteadas. Neste caso:
(a) se o resultado for menor que 22, tiramos do maço a lâmina que tem esse número e a colocamos no centro da cruz;
(b) se o resultado for igual a 22, colocamos o Louco. (Ele, porém, quando se encontra entre as quatro primeiras cartas já sorteadas, é contado com valor zero na adição para se achar a quinta lâmina; é o "Arcano Sem Número");
(c) se o resultado for maior que 22, somamos os dois algarismos e esse novo resultado, denominado redução, será o número da quinta lâmina (por exemplo, se o valor total das quatro cartas sorteadas for 37, somamos 3 + 7 = 10, isto é, a quinta carta será a Roda da Fortuna);
(d) se a quinta lâmina já tiver saído na tiragem, imaginamos que ela se encontra duplicada no centro.
   Variações para o significado de cada carta:

1. a pessoa, 2. o momento, 3. os prognósticos, 4. os desafios a superar, 5. o conselho para lidar com a situação;1. o fato, 2. o que ele causa, 3. onde e quando ocorre, 4. como ocorre, 5. porque ocorre;
1. o consulente, 2. o outro, 3. o que os aproxima, 4. o que os separa, 5. a tendência para o futuro ou a estratégia a seguir;
1. o aspecto interno da questão, 2. o aspecto externo, 3. o que é superior ou favorável, 4. o que é inferior ou desfavorável, 5. a síntese ou resposta.
Tiragem Péladan:
Joséphin Péladan (1858-1918), escritor e ocultista francês, divulgou uma técnica de tiragem bastante valorizada. Trata-se de um esquema simples e útil, idêntico à tiragem em cruz.
    A quinta carta é obtida pela soma do valor das quatro primeiras retiradas do maço. Se o resultado ultrapassar 22, será feita a redução numerológica (teosófica). Veja os detalhes dessa operação na "Tiragem em cruz", logo acima.
São atribuídas as seguintes funções às cartas:
    1. O que é favorável, vantajoso. O aspecto afirmativo. Os prós.
    2. O que é desfavorável, contrário. Obstáculos e dificuldades. O aspecto negativo. Os contras.
    3. Ação, influência. Próximos acontecimentos. O caminho.
    4. Resultado. Conseqüências. Solução. 
    5. Síntese. O sentido de conjunto das cartas.
 


Oswald Wirth, em seu Tarot des imagiers du Moyen Age, assim descreve o método indicado por Joséphin Péladan, que ele recebeu por intermédio de Stanilas de Guaita:
1. O primeiro arcano tirado é visto como afirmativo, que fala a favor de uma causa e indica de uma maneira geral o que está a favor.
2. Em oposição, o segundo arcano é negativo e representa o que está contra.
3. O terceiro arcano retirado representa o juiz que discute a causa e determina a sentença.
4. A sentença é enunciada no arcano retirado em último lugar
5. O quinto arcano esclarece o oráculo que ele sintetisa, pois depende dos quatro arcanos retirados. Cada um destes traz o número que marca sua posição na série do Tarot. (O Louco, não numerado, é contado como 22). Basta adicionar esses números inscritos para obter, seja diretamente, seja por redução teosófica, o número do quinto arcano (22 designa o Louco, 4 o Imperador, 12 o Pendurado, etc.)
Tiragem Kairallah:
É a tiragem que o organizador deste site costuma utilizar em suas consultas, na complementação da análise do mapa natal e trânsitos astrológicos. O modelo pode ser aplicado às sucessivas questões que o cliente colocar.
    A primeira tiragem, é feita para traduzir os seguintes aspectos gerais:
1. o consulente; como ele se encontra;
2. o seu momento de vida; suas condições atuais;
3prognósticos, o rumo que sua vida tende a tomar;
4. qual a melhor conduta diante da situação definida pelas cartas anteriores. Conforme a tiragem, a carta pode ser definida como o conselho estratégico para lidar com o assunto em exame.
5. o cenário geral que envolve a questão e inclui as demais cartas. Trata-se da carta de corte que, na verdade, é a primeira desvirada após o sorteio, junto com o maço de cartas que restou.
O mesmo esquema pode ser utilizado para as questões que o consulente quer ver retratadas pelo Tarô. As funções atribuídas as cartas 12 e 3 são então adaptadas para cada assunto. As duas outras cartas mantêm o padrão: 4 – indica o conselho, o caminho oportuno para ser seguido pelo cliente; 5 - (a carta de corte), delinea o cenário inclusivo, as forças que circunscrevem o assunto.
    Exemplos de variações para as cartas de 1 a 3:
1. o consulente; 2. o outro; 3. previsões.
1. os pontos fortes ou positivos; 2. os pontos fracos ou negativos; 3. tendências.
1. o consulente; 2. a situação específica (relacionamento, trabalho, projeto, etc); 3. o que esperar.

OUTRAS TIRAGENS:
Existe dezenas de outras tiragens, como de sete, dez, etc.
Porém nosso objetivo foi atingido, que é explicar a estrutura, mecânica, signficado e funcionamento.
Beraldo
AS OPOSIÇÕES ELEMENTARES
Sujeito Ponto de Partida
O MAGO
O LOUCO
ATIVO POSITIVO: Sabedoria Razão, autoconhecimento
PASSIVO NEGATIVO: Impulsividade, desrazão
Percepção do Desconhecido
 PAPISA
O MUNDO
Intuição Adivinhação. Conhecimento instintivo do oculto
Êxtase, vidência. Conhecimento do absoluto.
Assimilação do que é exterior
A IMPERATRIZ
O JULGAMENTO
Lucidez, razão, nascimento das idéias.
Idéias soltas sem controle, inspiração exaltação
iluminação espiritual
O IMPERADOR
O SOL
Luz interior, verbo do eu, energia, espírito positivo, Concentração
Luz Universal, verbo eterno, expansão, arte, poesia.
elaboração de uma síntese
O PAPA
A LUA
Religião, metafísica, lei moral, saber transcendental
Ilusões dos sentidos, fantasias, caprichos, materialismo, erros.
Determinações das ação
O NAMORADO
A ESTRELA
Afetos, afeições, inquietude, dúvidas, paixões.
Confiança, esperança, amor, beleza, idealismo.
Inteligência encontra a matéria
O CARRO
A CASA DE DEUS
Dominação, talento, triunfo, progresso, harmonia.
Presunção, queda, vaidade, incapacidade, catástrofe, ruína, explosão.
Organização e governo das Forças
A JUSTIÇA
O DIABO
Lei, ordem, equilíbrio, estabilidade, lógica, regularidade, discernimento.
Confusão, desequilíbrio, desordem, raiva, furor, instinto.
Relações do Sujeito com o ambiente
O ERMITÃO
A TEMPERANÇA
Abstenção, avareza, solidão, sabedoria metódica, discrição, medicina.
Participação, franqueza, médico das almas, comunhão.
Intervenção do destino
A RODA DA FORTUNA
A MORTE
Azar, ambição, inventos, descobrimentos, cuidados existenciais, destino.
Fatalidade, desilusão, renuncia, fim, renovação, transformação
Objetivo e Resultado Final
A FORÇA
O ENFORCADO
Potência, talento prático, inteligência sobre a matéria, coragem.
vítima da incompreensão, impotência, utopia, sonhador.
Fontes:
Cavendish, Richard, The Tarot, Londres, 1976.
Coustê, A. O Tarô ou a Máquina de Imaginar, Editorial Labor do Brasil, 1978
Revista Extra - Especial  Planeta 15A:  Tarô
Revista Tarô Adivinhatório - Editora Mundo Esotérico nº1 - Distribuição Fernando Chinaglia - SAT Comunicações
Parte Compilada por Constantino K. Riemma do site