segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Estados alterados de consciência

Estados alterados de consciência


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Autoflagelação na Sexta-feira Santa nas Filipinas. A autoflagelação pode induzir a estados alterados de consciência.[1]
Estados alterados de consciência (EAC) ou estados não ordinários de consciência (ENOC)[1] (em inglêsaltered states of consciousness) são estados de consciência diferentes do estado normal de vigília.[2] O termo foi cunhado por Arnold M. Ludwig[3] em 1966 e popularizado por Charles Tart[4][5] em 1969, para descrever mudanças quase sempre temporárias no estados de consciência dos indivíduos. Não deve ser confundido com níveis alterados de consciência (em inglêsaltered level of consciouness).
Estados alterados de consciência é um conceito desenvolvido com base em estudos interdisciplinares, envolvendo pesquisas dentro da antropologiapsicologianeurociências, arqueologia cognitiva, entre outras áreas. Exemplos de estados alterados de consciência são visões de padrões geométricos como espiraisvórticeszigue-zagues, linhas onduladas, pontos luminosos, entre outras formas muito presentes na arte rupestre, na arte indígena e no trabalho de artistas visionários atuais, supondo que elas sejam características inatas do ser humano.
Exemplos estudados por cientistas como Michael Wilkelman e Graham Hancock indicam que certas experiências sobrenaturais são naturais para os seres humanos como o contato com seres divinos em diversas religiões. Elas fazem parte do funcionamento normal do cérebro humano, apenas variando conforme as tendências pessoais e culturais dos indivíduos. David Lewis-Williams, em seus livros The Mind in the Cave e Inside The Neolithic Mind (Inside The Neolithic Mind foi escrito em parceria com David Pearce), relata uma série de pesquisas laboratoriais com o uso de psicoativos e de práticas meditativasreligiosas e xamânicas, sendo que os resultados despertaram os cientistas para o conceito de estados alterados de consciência. Nas palavras dos autores: