sexta-feira, 27 de julho de 2018

As defumações e as ervas de efeitos psíquicos - III


PERGUNTA: - Mas a defumação pode afastar espíritos mal-intencionados?

RAMATÍS Há certos tipos de ervas cuja reação etérica é tão agressiva e incômoda, que torna o ambiente indesejável para certos espíritos, assim como os encarnados afastam-se dos lugares saturados de enxofre ou gás metano dos charcos. Aliás, as máscaras contra gases provam suficientemente quanto à existência de certas fumacinhas que também podem aniquilar os seres humanos!
Há perfumes que inebriam determinadas pessoas, mas causam cefaléias, tonturas e até náuseas noutras criaturas. O odor ácido e picante do alho e da cebola, que aguça o apetite nas saladas das churrascarias, depois é detestado pela produção do mau hálito. Durante a queima de ervas produzem-se reações agradáveis ou desagradáveis no mundo oculto, porque, além de sua propriedade física, elas também libertam outras energias provenientes do armazenamento do éter e do magnetismo físico no duplo etérico do vegetal. O cheiro ou a exalação das ervas e flores que afetam o olfato dos encarnados também é um campo vibratório a influir fortemente nos desencarnados, e essas emanações fluídicas penetram diretamente no perispírito.
Cada espécie vegetal no mundo possui a sua característica fundamental e atende a uma necessidade na Criação. A mesma seiva venenosa da cicuta, que mata, hoje serve benfeitoramente na medicina homeopática, curando convulsões, estrabismo, efeitos de comoção no cérebro ou da espinha. Deus não criou as espécies vegetais apenas como enfeites do mundo; pois elas atendem simultaneamente às necessidades da vida manifesta no plano físico, etéreo e astralino.
Há plantas que atingem violentamente o perispírito dos próprios encarnados, como o "paude- bugre" ou aroeira, causando distúrbios alérgicos pela via comum do olfato; outras, como a maconha, o ópio, o cáctus "peyot", de onde se extrai a mescalina, produzem inúmeras sequências psíquicas, desde a alucinação pela queda vibratória no baixo astral, até a visão deliciosa e deslumbrante do duplo etérico das cousas e seres do mundo terreno! Há vegetais cujas auras são pestilentas, agressivas, picantes ou corrosivas, que põem em pânico alguns desencarnados de vibração inferior. Os antigos magos, graças ao seu conhecimento e experiência incomum, sabiam combinar certas ervas de emanações tão poderosas, que traçavam fronteiras intransponíveis aos espíritos intrusos ou "pesados" que tencionavam turbar-lhes os trabalhos de magia!

PERGUNTA: - Então é aconselhável enxotarmos os maus espíritos com a defumação de ervas vigorosas?

RAMATÍS A defumação feita com o propósito deliberado de "enxotar" espíritos malfeitores pode enraivecê-los de maneira imprudente. Eles são vingativos e sensíveis no seu amor-próprio, podendo afastar-se temporariamente devido às condições hostilizantes do ambiente que freqüentam, mas depois desforram-se de maneira mais perversa, semeando as piores conseqüências nos lares cuja defesa ainda é a defumação em vez da cristificação! Sem dúvida, o orgulho e amor-próprio de tais entidades são tão comuns e sensíveis como é próprio dos vivos!
É imprudência os encarnados hostilizarem os espíritos malfazejos ou adversários cármicos, os quais estão protegidos pelo mundo oculto e ainda podem avaliar as vulnerabilidades dos seus desafetos encarnados! Embora a defumação modifique o teor energético do ambiente onde é aplicada, a verdadeira defesa ainda é a que proporciona uma conduta evangélica estribada incondicionalmente nos ensinos de Jesus! Quem defuma a sua casa rogando a Deus para afastar dali os espíritos maus, trevosos, diabólicos ou atrasados, apenas desafia o inimigo oculto para uma desforra mais violenta. Jamais esses nômades das sombras tolerarão o insulto dos encarnados, mas apenas aguardarão a oportunidade favorável para então vingarem-se impiedosamente.


Do Livro: “Magia de Redenção” Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.