sexta-feira, 27 de julho de 2018

As defumações e as ervas de efeitos psíquicos - VIII

PERGUNTA: Considerando-se que os fluidos libertos na queima de ervas podem produzir um ambiente desagradável aos espíritos daninhos, por que as pessoas que processam a defumação não são afetadas por esses fluidos tão agressivos ou desagradáveis?

RAMATÍS:  As lâmpadas elétricas ofuscantes, usadas pelos caçadores e pescadores, são nocivas para os insetos, mas completamente inócuas aos seres humanos! Enquanto os espíritos desencarnados, de graduação inferior, são atingidos no perispírito pela carga hostil e incômoda das energias liberadas na queima de ervas, os encarnados são imunes a tais reações devido ao anteparo ou biombo do corpo físico!

PERGUNTA: - Aprendemos com a doutrina espírita que a prece é defesa espiritual mais eficiente do que uma defumação supersticiosa de ervas odorantes.

RAMATÍS:  Mas, que pode fazer um homem completamente obsidiado, que já perdeu o seu comando mental, caso lhe aconselhem a oração? Alguém pode libertar-se do seu carma expiativo, só porque se entrega a orações? Não seria isso sancionar a velha fórmula de o sacerdote salvar o pecador à hora da morte, só porque ele se arrepende dos seus crimes e morre saturado de rezas, ladainhas e recomendações religiosas? Não ensina o Espiritismo que o homem não se salva por sua crença, mas pelas suas obras?

PERGUNTA: - Considerais que a oração é inócua em casos semelhantes?

RAMATÍS:  Advertimos que a oração, em geral, é um pedido disfarçado entre os comodistas da vida humana, em vez de um repositório de forças vivas libertadores. O filho que é grato pela existência feliz sempre escolhe palavras dignas e generosas, quando quer demonstrar a sua gratidão aos progenitores, mas os filhos indiferentes, ingratos e comodistas só se recordam dos pais para pedir-lhes novos favores, embora já estejam excelentemente favorecidos pelos bens da vida!


Do Livro: “Magia de Redenção” Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.