Enfim, a Grande Mãe dava alimento (plantações, frutas, ervas etc), calor e proteção no verão, no outono e na primavera, mas, e no inverno, quando o frio acabava com tudo, quem os protegia? Surgiu, então, o papel do homem, do caçador da tribo, do líder. Quem caçava melhor recebia as presas e os chifres da caça como símbolo de poder e honra. Associou-se, então, um aspecto masculino à Grande Mãe, que buscaria assim o equilíbrio. Criou-se o Deus Cornífero (perceberam a fácil associação com o diabo?). Entre os povos que dependiam da caça, o culto ao Deus dos animais e da fertilidade, também conhecido como Deus de Chifres ou Cornífero, foi marcante.
As grandes religiões atuais são baseadas em figuras e princípios masculinos. Deus, sacerdotes, teólogos e a maioria dos santos, profetas e iluminados são homens ou são figurados como homens. Grandes religiões como a Cristã, Islâmica e Judaica confrontam-nos com uma longa sucessão de figuras paternas e de valores patriarcais. Este ênfase do masculino estende-se a todos os domínios da sociedade ocidental: a inteligência analítica, o raciocínio linear, a frieza e o controle de sentimentos, a força física, a capacidade de domínio são valores mais considerados do que a intuição, a beleza, a compreensão e a capacidade de exprimir e partilhar sentimentos.
Durante séculos ou mesmo milênios, sobretudo na civilização judaico-cristã, os valores femininos foram relegados para um segundo plano, chegando mesmo a serem identificados com o mal, com o demônio. Esta situação deixou as pessoas, principalmente nos países protestantes, cujas Igrejas não incluem o culto de Maria ou dos santos, sem uma referência feminina, sem algo que defendesse, apoiasse e permitisse a expressão dum conjunto de sentimentos que dificilmente se encaixa numa religião patriarcal.
O Princípio Feminino A sociedade Celta era Matrifocal, isto é, o nome e os bens da família eram passados de mãe para filha. Homens e mulheres tenham os mesmo direitos, sendo a mulher respeitada como Sacerdotisa, mãe, esposa e guerreira, participando das lutas ao lado dos homens. O culto da Grande Mãe e do Deus Cornífero predominaram nas regiões da Europa dominadas pelos Celtas, até a chegada dos romanos, que praticamente dizimaram as tribos Celtas, que nessa época já estavam sendo dominadas pelos Druidas, que representavam uma introdução ao patriarcalismo. Porém, em muitos lugares, a religião da Grande Mãe continuou a ser praticada, pois havia certa tolerância por parte dos romanos, chegando certos ramos da Bruxaria a incorporar elementos do Panteão Greco-Romano, especialmente na Bruxaria Italiana.
A Grande Mãe
Grande Mãe representa a Energia Universal Geradora, o Útero de Toda Criação. Na Wicca, a Deusa se mostra com três faces: a Virgem (lua crescente), a Mãe (lua cheia) e a Velha Sábia (lua minguante), sendo que esta última ficou mais relacionada à bruxa na imaginação popular. A Deusa Tríplice mostra os mistérios mais profundos da energia feminina, o poder da menstruação na mulher, e é também a contraparte feminina presente em todos os homens, tão reprimida pela cultura patriarcal.
É Yin, A Lua Crescente, Cheia, Minguante e Nova, quando consulta seus antepassados. É Ísis, a Mãe Terra, a emoção, o mistério e a intuição, a donzela, a mãe e a sábia...
As grandes religiões atuais são baseadas em figuras e princípios masculinos. Deus, sacerdotes, teólogos e a maioria dos santos, profetas e iluminados são homens ou são figurados como homens. Grandes religiões como a Cristã, Islâmica e Judaica confrontam-nos com uma longa sucessão de figuras paternas e de valores patriarcais. Este ênfase do masculino estende-se a todos os domínios da sociedade ocidental: a inteligência analítica, o raciocínio linear, a frieza e o controle de sentimentos, a força física, a capacidade de domínio são valores mais considerados do que a intuição, a beleza, a compreensão e a capacidade de exprimir e partilhar sentimentos.
Durante séculos ou mesmo milênios, sobretudo na civilização judaico-cristã, os valores femininos foram relegados para um segundo plano, chegando mesmo a serem identificados com o mal, com o demônio. Esta situação deixou as pessoas, principalmente nos países protestantes, cujas Igrejas não incluem o culto de Maria ou dos santos, sem uma referência feminina, sem algo que defendesse, apoiasse e permitisse a expressão dum conjunto de sentimentos que dificilmente se encaixa numa religião patriarcal.
O Princípio Feminino A sociedade Celta era Matrifocal, isto é, o nome e os bens da família eram passados de mãe para filha. Homens e mulheres tenham os mesmo direitos, sendo a mulher respeitada como Sacerdotisa, mãe, esposa e guerreira, participando das lutas ao lado dos homens. O culto da Grande Mãe e do Deus Cornífero predominaram nas regiões da Europa dominadas pelos Celtas, até a chegada dos romanos, que praticamente dizimaram as tribos Celtas, que nessa época já estavam sendo dominadas pelos Druidas, que representavam uma introdução ao patriarcalismo. Porém, em muitos lugares, a religião da Grande Mãe continuou a ser praticada, pois havia certa tolerância por parte dos romanos, chegando certos ramos da Bruxaria a incorporar elementos do Panteão Greco-Romano, especialmente na Bruxaria Italiana.
A Grande Mãe
Grande Mãe representa a Energia Universal Geradora, o Útero de Toda Criação. Na Wicca, a Deusa se mostra com três faces: a Virgem (lua crescente), a Mãe (lua cheia) e a Velha Sábia (lua minguante), sendo que esta última ficou mais relacionada à bruxa na imaginação popular. A Deusa Tríplice mostra os mistérios mais profundos da energia feminina, o poder da menstruação na mulher, e é também a contraparte feminina presente em todos os homens, tão reprimida pela cultura patriarcal.
É Yin, A Lua Crescente, Cheia, Minguante e Nova, quando consulta seus antepassados. É Ísis, a Mãe Terra, a emoção, o mistério e a intuição, a donzela, a mãe e a sábia...
O Princípio Masculino
Da mesma forma que toda luz nasce da escuridão, o Deus, símbolo solar da energia masculina, nasceu da Deusa, sendo seu complemento, trazendo em si os atributos da coragem, pensamento lógico, fertilidade, saúde e alegria. Da mesma forma que o sol nasce e se põe todos os dias, o Deus nos mostra os mistérios da morte e do renascimento. Na Wicca, o Deus nasce da Grande Mãe, cresce, se torna adulto, apaixona-se pela Deusa Virgem, fazem amor; a Deusa fica grávida, o Deus morre no inverno (no fim dele) e renasce novamente, fechando o ciclo do renascimento, que coincide com os ciclos da natureza e mostra os ciclos da nossa própria vida.
É o Yang, o Sol que todos os dias nasce e se põe , o caçador, Osíris, o Pai Celestial, a racionalidade, o complemento da Grande Mãe...
Da mesma forma que toda luz nasce da escuridão, o Deus, símbolo solar da energia masculina, nasceu da Deusa, sendo seu complemento, trazendo em si os atributos da coragem, pensamento lógico, fertilidade, saúde e alegria. Da mesma forma que o sol nasce e se põe todos os dias, o Deus nos mostra os mistérios da morte e do renascimento. Na Wicca, o Deus nasce da Grande Mãe, cresce, se torna adulto, apaixona-se pela Deusa Virgem, fazem amor; a Deusa fica grávida, o Deus morre no inverno (no fim dele) e renasce novamente, fechando o ciclo do renascimento, que coincide com os ciclos da natureza e mostra os ciclos da nossa própria vida.
É o Yang, o Sol que todos os dias nasce e se põe , o caçador, Osíris, o Pai Celestial, a racionalidade, o complemento da Grande Mãe...
fonte: desconhecida
Um Fraterno Abraço,
Mago Dam