segunda-feira, 19 de março de 2018

TIPOS DE PROJETORE(A)S:


Definição:
Projetor(a) : aquele que produz a projeção da consciência, seja encarnado(a) que projeta a sua consciência através do psicossoma ou do corpo mental para fora do corpo humano, de modo acidental, assistido, ou espontâneo, e intencional, deliberado, ou auto­provocado (autoprojeção), bem como aquele que promove as exteriorizações das energias conscien­ciais através do duplo etérico.
Sinonímia:
Ambulante astral; astralnauta; autoprojetor; desdobrador; encarnado semilivre do corpo humano; esculca extrafísico (vigia); explorador astral; explorador da transcendência; exterioriza­dor; insone extrafísico sadio; itinerante astral; médium de desdobramento; médium exteriorizador; operador consciente da projeção; OBEr; OB-Experimenter; OOBEr; OOB-Experimenter; observador astral; perscrutador extrafísico; pesquisador astral; pesquisador extrafísico; praticante da projeção consciente; projecionista; projetante; projetor astral; psiconauta; sensitivo projetista; vagamun­do astral; viajante espiritual; viajor astral; voador extrafísico.

Caracterização:
Não seria correto enquadrar os projetores encarnados em esteriótipos, pois cada ser humano possui características personalíssimas, específicas, resistindo a ser caracterizado.
Cada indivíduo humano é profundamente diferente de outro indivíduo, tanto estruturalmente quanto bioquimicamente. Por isso, a rigor, não parece mesmo constituir uma orientação científica correta, o ato de rotular pessoas, microcosmos, ou mentes complexas, elementos de fato imprati­cáveis para Uma classificação absoluta.

Tipos:
Apesar do que ficou escrito, a título de análise elementar, podem ser arrolados alguns aspectos predominantes nas personalidades dos projetores encarnados que conduzem aos seguintes tipos: notívago, diurno; principiante, veterano; empírico, técnico; eventual, militante; sazonal ou bissexto; errante inconsciente ou "penetra"; clarividente, precognitivo, psicômetra; retrocognitivo, telecineta, telepata, bilocador; auto-obsessor, obsediado, obsessor; astral, mental; médium; comuni­cante, desobsessor; clandestino; cego de nascimento, míope, daltônico; amputado; projetora-ges­tante; criança, espírito do feto; tangível (aparição intervivos, bilocação física); exoprojetor; psico­nauta ou astralnauta; etc .
 Morte:
Através dos experimentos extrafísicos, o projetor consciente aprende pouco a pouco a morrer em paz, ou seja, poderá atravessar serenamente a transição da morte do corpo humano quando a sua hora chegar. À vista desse fato, o projetor consciente é o aprendiz da morte. Por ou­tro lado, cooperando com os amparadores no socorro a quem está passando pelo fenômeno da morte física, ou a projeção final, o projetor consciente é sem dúvida um assistente da morte.
Catalisador:
O projetor-catalisador é aquele que estimula as pessoas a se projetarem conscientemente para fora do corpo humano, às vezes com a simples presença física ou extrafísica, agindo energéticamente  de modo positivo, ao contrário das criaturas esterilizantes, capazes de inibir os fenômenos parapsíquicos.

Projetores-históricos:
Eis sete projetores eminentes, catalogados pela História Humana, em tempos passados e neste Século XX: Emily Brontê (1818-1848); George Eliot (nome literário de Mary Anne Evans: 1819-1880); David Herbert Lawrence (1885-1930); Alfred Tennyson Tennyson (1809.1892); John Buchan Tweedsmuir (1875-1940); Virginia Woolf(1882-1941); William Words­worth (1770-1850).

Moral:
Os fatos evidenciam que ampla formação cultural, profunda especialização, genialida­de, erudição, e mesmo a projetabilidade - uma faculdade com bases fisiológicas - podem existir de modo acentuado no indivíduo (homem ou mulher) sem qualquer conotação com a moral cós­mica. Uma só projeção consciente, plena (V. capo 379), pode instalar a condição da reciclagem en­carnatória na existência do indivíduo (V. capo 400), mas isso é muito raro. A rigor, uma ou algu­mas poucas projeções conscientes apenas nem sempre serão suficientes para renovar uma personali­dade humana. Somente as grandes projeções conscientes repetidas, continuadas, em séries, podem levar a consciência encarnada a se conscientizar quanto à existência e o alcance da moral cósmica, suas leis e conseqüências (V. capo 131).
Escritores:
Exemplos da observação anterior temos em dois grandes escritores-projetores-his­tóricos, que experimentaram a projeção consciente e ainda assim terminaram os seus dias na Terra, de modo lastimável pelas portas do suicídio, ou da autoeliminação. São eles: Ernest Miller Hemin­gway (1899-1961), Nobel de literatura em 1954; e o escritor internacionalmente conhecido, Ar­thur Koestler (1905·1983).

Notáveis:
Entre os autoprojetores que alcançaram notoriedade por seus experimentos espon­tâneos e/ou provocados voluntariamente devem ser destacados estes vinte e dois: Sathya Sai Baba (1926-); Douglas M. Baker; Hugh G. Callaway ("Oliver Fox"); Dadaji (Chowdhury); Anne-Marie Dinkel; Reinhard Fischer; Marcel Louis Fohan ("Yram"); Richard A. Greene; Stuart Keith Harary (1953-); Johannes E. Hohlenberg; Olof Jonsson; Francis Lefebure; John Cunninghan Lilly (1915-); Alfred Lischka; Robert Allan Monroe; Sylvan Joseph Muldoon; Yvonne do Amaral Pereira (1906­1984); Hamilton Prado (1907-1972); D. Scott Rogo (1952-); Ingo Swann; Alexander Tanous (1926-); Vincent Newton Turvey (1827-1912).

Formações:
Importante assinalar o caráter universal e fisiológico do fenômeno da projeção consciente também evidenciado pelas disparidades de temperamentos, formações culturais, ocupa­ções, e interesses pessoais dos indivíduos que se dedicaram a produzir e/ou a pesquisar o fenômeno consciencial.
Exemplo disso encontramos nestas mesmas personalidades conhecidas, como:
Artistas: Johannes E. Hohlenberg, Ingo Swann, etc.; cientistas: paleobotânico Robert Crookall, etc.; espíri­tas: Sylvan Joseph Muldoon, Yvonne do Amaral Pereira, etc.; executivos: Robert Allan Monroe, etc.; místicos: Sathya Sai Baba, MareeI Louis Fohan, etc.; ocultistas: Hugh G. Callaway, Francis Lefebure, etc.; parapsicólogos: Stuart Keith Harary, D. Scott Rogo, etc.; políticos:Hamilton Pra­do; médiuns: Wagner Borges, Saulo Calderon, Waldo Vieira (V. cap 372); etc.

Canhotismo: Nas investigações feitas até hoje não constatei, entre os projetores conscienciais avançados, incidência maior de.indivíduos canhotos, ou seja, pessoas, que evidenciam a ten­dência espontânea de utilizar a mão esquerda, bem como os indivíduos canhotos oculares que ma­nifestam a tendência de usar apenas o olho esquerdo nos casos de emprego da visão monocular (mi­ra de tiro, microscópio monocular, etc.). O percentual encontrado de indivíduos com canhotismo ou sinistrismo, em ambas as formas independentes referidas, é o mesmo da população geral: dez por cento ou uma em cada grupo de dez pessoas.

Pára-quedista: O projetor-pára-quedista é aquele que deixa o corpo humano inanimado na poltrona do avião em movimento e sai através do psicossoma para uma projeção consciente. Sem dúvida, o projetor consciente urbano, no corre-corre diário, é muito mais vulnerável ao recesso proje­tivo que o projetor consciente rural, que leva vida mais calma e simples, utilizando uma base física mais sossegada.

Fonte: Vieira, Waldo – Projeciologia – Página 527 – 1986 – RJ –Br.