quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Telepatia

A comunicação entre as pessoas transcende os limites do mundo físico. Ela ocorre, muitas vezes, primeiramente no plano astral, ou seja, é uma realidade espiritual antes mesmo de ser concretizada no plano material.
Ao pensar em alguém, por exemplo, evocamos na memória não apenas a imagem que temos dessa pessoa, mas também vem à tona nossa memória emocional em relação a ela. Se tivermos uma terrível discussão com alguém, e tempos depois ainda sentirmos uma certa mágoa ou raiva, ao lembrarmos dessa pessoa a raiva virá novamente à “superfície” do nosso campo emocional, repercutindo em nossa aura e em nosso corpo físico.
Mas, o processo não para por aí. Nossa emoção também atinge a pessoa pela qual sentimos raiva. Este processo ainda não está muito claro para nós. Muitos já tentaram explicar como isso ocorre, inclusive Kardec, mas ainda não temos certeza de como o fenômeno realmente acontece. O que é fato é que uma forte emoção (que é ação, movimento) aliada ao pensamento (que direciona) tem a capacidade de imprimir seu próprio padrão no alvo ao qual foi direcionada. A pessoa, então, poderá ter algumas sensações desagradáveis ou, simplesmente, se lembrar “do nada”da discussão que teve conosco. Isso ocorre espontaneamente, na maioria das vezes sem que percebamos.
Mas a comunicação entre as pessoas, pelo pensamento, também pode ocorrer de forma consciente, provocada, sem que precise entrar algum tipo de forte emoção: basta o pensamento, a vontade, a concentração e uma sensibilidade mais apurada. Isso já foi amplamente testado em pesquisas científicas. Procure ler obras a respeito para ampliar seu conhecimento do assunto e chegar às suas próprias conclusões. Procure testar com alguém!
Kardec também procurou explicar como tudo isso ocorre. Vale a pena ler o livro Obras Póstumas para entender melhor. Finalizo reproduzindo, a seguir, um trecho:
“Sendo os fluidos o veículo do pensamento, este atua sobre aqueles como o som atua sobre o ar; eles nos trazem o pensamento como o ar nos traz o som. Pode-se, pois, dizer, com verdade, que há ondas nos fluidos e radiações de pensamento, que se cruzam sem se confundirem, como há, no ar, ondas e radiações sonoras.
Ainda mais; criando imagens fluídicas  o pensamento se reflete no envoltório perispirítico como num espelho, ou, então, como essas imagens de objetos terrestres que se refletem nos vapores do ar tomando aí um corpo e, de certo modo, fotografando-se. Se um homem, por exemplo, tiver a ideia de matar alguém, embora seu corpo material se conserve impassível, seu corpo fluídico é acionado por essa ideia e a reproduz com todos os matizes. Ele executa fluidicamente o gesto, o ato que o indivíduo premeditou.
Seu pensamento cria a imagem da vítima e a cena inteira se desenha, como num quadro, tal qual lhe está na mente.
É, assim que os mais secretos movimentos da alma repercutem no invólucro fluidico. É assim que uma alma pode ler noutra alma como num livro e ver o que não é perceptível aos olhos corporais. Estes veem as impressões interiores que se refletem nos traços fisionômicos: a cólera, a alegria, a tristeza; a alma, porém, vê nos traços da alma os pensamentos que não se exteriorizam.”
Saiba mais sobre o tema na edição 107 da Revista Cristã de Espiritismo!

Os Fundamentos Divinos das Linhas de Umbanda Sagrada

A Umbanda, ainda que não evidencie isso à primeira vista, é uma religião muito rica em fundamentos divinos. E, se isso acontece, é porque é nova, não foi codificada totalmente e não tínhamos um indicador seguro que nos auxiliasse na decodificação dos seus mistérios.


Atualmente, um século após sua fundação por Zélio Fernandino de Moraes e o senhor Caboclo das Sete Encruzilhadas, espíritos mensageiros têm transmitido-nos algumas chaves mestras que têm aberto vastos campos para decodificarmos seus mistérios e iniciarmos sua verdadeira codificação, tornando-a tão bem fundamentada que talvez, no futuro, outras religiões recorram a estas chaves para interpretarem seus próprios mistérios. Se não, vejamos:

1º) Na Umbanda, as linhas de trabalhos espirituais, formadas por espíritos incorporadores, têm nomes simbólicos.

2º) Os guias incorporadores não se apresentam com outros nomes, e só se identificam por nomes simbólicos.

3º) Todos eles são magos consumados e têm na magia um poderoso recurso, ao qual recorrem para auxiliarem as pessoas que vão aos templos de Umbanda em busca de auxílio.

4º) Um médium umbandista recebe em seus trabalhos vários guias espirituais cujas manifestações ou incorporações são tão características que só por elas já sabemos a qual linha pertence o espírito incorporado.

5º) As linhas são muito bem definidas e os espíritos pertencentes a uma linha falam com o mesmo sotaque, dançam e gesticulam mais ou menos iguais e realizam trabalhos mágicos com elementos definidos como deles e mais ou menos da mesma forma.

6º) Cada linha está ligada a alguns orixás e podemos identificar nos seus nomes simbólicos a qual dos espíritos de uma mesma linha são ligados.

7º) Isto acontece tanto com as linhas da direita quando com as da esquerda, todas regidas pelos sagrados orixás.


Com isso, temos chaves importantes para avançarmos no estudo dos fundamentos da Umbanda Sagrada até chegarmos ao âmago do mistério dos seus nomes simbólicos. Mas para chegarmos ao âmago, antes temos que saber qual é o meio ou a diretriz que nos guiará nesta busca, já que temos linhas de Caboclos, Pretos-velhos, Crianças, Baianos, Boiadeiros, Marinheiros, Exús, Pomba-giras, etc. E esta chave mestra se chama “Fatores de Deus”. Antes de falarmos sobre fatores ou sobre o que eles significam, precisamos abrir um pouco mais o leque de assuntos desse nosso comentário para fundamentarmos os mistérios da Umbanda Sagrada.


Voltemo-nos para a Bíblia Sagrada e nela vamos ler algo semelhante a isso:

- E no princípio havia o caos.

- E Deus ordenou que do caos nascesse a luz, e a luz se fez.

- E Deus ordenou tudo e tudo foi feito segundo suas determinações verbais e o “verbo divino”, realizados por sua excelência sagrada.

Identificou nas determinações dadas por Deus a essência de suas funções ordenadoras e criacionistas. Assim explicado, o “verbo divino” é uma função e cada função é uma ação realizadora.


Mas, se assim é, tem que haver um meio através do qual o verbo realizador faça sua função criadora. E esse meio não pode ser algo comum mas sim extraordinário, divino mesmo, já que é através dele que Deus realiza. E se cada verbo é uma função criadora em si mesmo, e muitos são os verbos, então esse meio usado por Deus tem que ter em si o que cada verbo precisa para se realizar enquanto função divina criadora de ações concretizadoras do seu significado excelso.


Nós sabemos que a alusão ao verbo divino na Bíblia Sagrada não teve até agora uma explicação satisfatória pelos estudiosos dela e pelos seus mais renomados intérpretes, relegando-o apenas às falas ou pronunciamentos de Deus. Mas isto também se deve ao fato de seus intérpretes não terem atinado com a chave mestra que abre o mistério do “verbo divino” mas que agora, de posse da Umbanda Sagrada, explica-nos tudo, desde o caos bíblico ao big-bang dos astrônomos e desde o surgimento da matéria até o estado primordial da criação tão buscado atualmente pela física quântica. Sim, o verbo divino e seu meio de realizar suas ações tanto está na concretização da matéria quanto no mundo rarefeito da física quântica. E está desde a reprodução celular quanto na geração dos corpos celestes.

- O verbo divino é a ação!

- E o meio que ele usa para realizar-se enquanto ação, denominamos de fatores de Deus.


Por fatores, entendam as menores coisas ou partículas criadas por Deus e elas são vivas e são o meio do verbo divino realizar-se enquanto ação, já que cada fator é uma ação realizadora em si mesmo e faz o que o verbo que o identifica significa.

- Assim, se o verbo acelerar, significa agilizar o movimento de algo, o fator acelerador é o meio usado por Deus para acelerar o movimento ou o deslocamento do que criou e deve evoluir. E o mesmo acontece, ainda que em sentido contrário, com o verbo desacelerar e com o seu fator identificador que é o fator desacelerado.

- Já o verbo movimentar, cujo significado é dar movimento a algo, tem como meio de realizar-se enquanto ação o fator movimentador. O mesmo acontece com verbo paralisar, cuja função é oposta e que tem como meio de se realizar como ação o fator paralisador.

- E o verbo abrir tem como meio de se realizar como ação o fator abridor. Já o verbo fechar, cuja função é oposta ao verbo abrir, tem como meio de se realizar como ação o fator fechador.

- E o verbo trancar, cujo significado é o de prender, tem como meio de se realizar enquanto ação o fator trancador. E o verbo abrir, cujo significado é o de liberar, tem como meio de se realizar enquanto ação o fator abridor.

- E o verbo direcionar, cujo significado é dar rumo a algo, tem como meio de se realizar enquanto ação o fator direcionador. Já o verbo desviar, cujo significado é o de desviar do alvo, tem como meio de se realizar enquanto ação o fator desviador.

- E o verbo gerar, cujo significado é fazer nascer algo, tem como meio de se realizar enquanto ação realizadora o fator gerador. E o verbo esterilizar, cuja função é oposta, tem como meio para se realizar enquanto ação o fator esterilizador.

- E o verbo magnetizar, cujo significado e função é dar magnetismo a algo, tem como meio para se realizar enquanto ação o fator magnetizador. Já o verbo desmagnetizar, cuja função e significado são opostos, tem como meio para se realizar enquanto ação o fator desmagnetizador.

- E o verbo cortar, cujo significado e função é partir algo, tem como meio para se realizar enquanto ação o fator cortador. Já o verbo unir, cujo significado e função é juntar algo, tem como meio para se realizar enquanto ação o fator unidor.

Muitos são os verbos e cada um é em si a ação que significa e muitos são os meios existentes no que denominamos por fatores de Deus. Aqui, neste comentário, já citamos os verbos:

- Acelerar e Desacelerar; – Movimentar e Paralisar; – Abrir e Fechar; – Trancar e Abrir; – Direcionar e Desviar; – Gerar e Esterilizar; – Magnetizar e Desmagnetizar; – Cortar e Unir.

São poucos verbos se comparados aos muitos que existem, mas são suficientes para os nossos propósitos.

Tomemos como exemplo o verbo trancar e o fator trançador e vamos transporta-los para uma linha de trabalhos espirituais e mágicos de Umbanda, a dos Exus trancadores, onde temos estes nomes simbólicos: – Exu Tranca-ruas, ligados a Ogum.

- Exu Tranca-tudo, ligados a Oxalá.

- Exu Tranca-giras, ligados a Oyá.

- Exu Sete Trancas, ligados a Obaluayê.

- Exu Tranca Fogo, ligados a Xangô.

- Exu Tranca Rios, ligados a Oxum.

- Exu Tranca Raios, ligados a Yansã.

- Exu Tranca Matas, ligados a Oxossi.

Se o verbo trancar significa prender, e se o fator trancador é o meio pelo qual ele se realiza enquanto ação, então todo exu que tenha em seu nome simbólico a palavra tranca é um gerador desse fator e que, quando o irradia tranca algo, certo? E se tomarmos o verbo abrir e o fator abridor, temos uma linha de trabalhos espirituais e mágicos de Umbanda, a dos Exus abridores, onde temos estes nomes simbólicos:

- Exu abre tudo – ligado a Oxalá.

- Exu abre caminhos – ligado a Ogum.

- Exu abre portas – ligado a Obaluayê.

- Exu abre matas – ligado a Oxossi.

- Exu abre tempo – ligado a Oyá.

E se tomarmos o verbo romper, aqui não citado, e o fator através do qual sua ação se realiza, temos estas linhas de trabalhos espirituais e mágicos:

- Ogum rompe tudo – ligado a Oxalá.

- Ogum rompe matas – ligado a Oxossi.

- Ogum rompe nuvens – ligado a Yansã.

- Ogum rompe solo – ligado a Omulú.

- Ogum rompe águas – ligado a Yemanjá.

- Ogum rompe ferro – ligado a Ogum.

E temos linhas de Caboclos e de Exus com estes mesmos nomes:

- Caboclos e Exus rompe tudo.

- Caboclos e Exus rompe matas.

- Caboclos e Exus rompe nuvens.

- Caboclos e Exus rompe solo.

- Caboclos e Exus rompe águas.

- Caboclos e Exus rompe ferro.

Muitos são os verbos e cada um tem um meio ou fator através do qual se realiza enquanto ação. Por isto, afirmamos que a Umbanda é riquíssima em fundamentos e não precisa recorrer aos fundamentos de outras religiões para explicar suas práticas ou os nomes simbólicos dados aos Orixás, que são as divindades realizadoras do verbo divino ou as suas linhas de trabalhos espirituais e mágicos, que são manifestadores espirituais dos mistérios do verbo divino. Se atinarem bem para a riqueza contida no simbolismo da Umbanda Sagrada, poderão dispensar até as interpretações antigas herdadas do culto ancestral aos Orixás praticado em solo africano, porque Deus, ao criar uma religião, dota-a de seus próprios fundamentos divinos e espera que seus adeptos os descubram e os aplique a sua Doutrina e práticas, aperfeiçoando sua concepção do divino existente nos seus mistérios.

TEXTO DE RUBENS SARACENI

Formas de Pensamento - Queima de Carma

Toda ação necessita de energia para concretizar-se. Seja ação mental (pensamento), emocional (sentimentos, emoções) ou física. Desde o mover de um dedo à elaboração de um quadro mental e à forma-pensamento que daí resulta.
Essa energia é convocada, automaticamente, do plano correspondente ao corpo ou veículo da consciência que está executando a ação, que é o reservatório respectivo.
Se for ação física, o comando do cérebro aciona nervos e músculos, e instantaneamente a energia acumulada no organismo é encaminhada para efetuar o movimento. E se for o pensamento, normalmente conjugado ao sentimento ou emoção? Não acontece diferente. A energia mental e astral precisa alimentar a ação mental-astral, emitindo ondas mentais e criando formas de pensamento (1). E depois?
Ramatís nos esclarece, delineando o processo pelo qual, no mundo oculto de nosso próprio ser, são gestadas as enfermidades:
“Durante os momentos pecaminosos (pensamentos e atitudes contrárias ao bem), o homem mobiliza e atrai, do mundo oculto, os fluidos do instinto animal, os quais, na sua “explosão emocional”, convertem-se num resíduo denso e tóxico, que adere ao corpo astral ou perispírito, dificultando então, ao homem, estabelecer ligação com os espíritos do plano superior, devido ao abaixamento da sua vibração mental. E se ele não reage, termina por embrutecer-se. Porém, mais cedo ou mais tarde, a consciência do pecador dá rebate; e então, o espírito decide recuperar-se e alijar a “carga tóxica” que o atormenta. Mas, nesta emergência, embora o pecador já arrependido esteja disposto a uma reação construtiva no sentido de purificar-se, ele não pode subtrair-se aos imperativos da lei cármica do Universo Moral. E assim, como decorrência de tal determinismo, o corpo físico que ele veste agora, ou outro, em encarnação futura, terá de ser, justamente, o dreno ou válvula de escape para expurgar os fluidos deletérios que o intoxicam e o impedem de firmar a sua marcha na estrada da evolução.
As toxinas psíquicas, durante a purificação espiritual, convergem para os tecidos, órgãos ou regiões do corpo.
Nessa vertência cruciante de venenos para a matéria, que os hindus chamam “a queima do carma”, a dor atroz escalda a carne e corresponde ao estado de comburência psíquica durante a purificação espiritual, seja o câncer, a morféia, a tuberculose ou o fogo selvagem, provenientes da drenação incessante dos tóxicos nocivos à estrutura da sua personalidade espiritual. (in Mediunidade de Cura).
(1) Vide “Formas de Pensamento”, de C.W.Leadbeater, Ed.do Conhecimento.

‎"A GLÂNDULA TIMO"

No centro do peito, atrás do osso onde as pessoas tocam quando ele diz 'EU', existe uma pequena glândula chamada timo. Seu nome em grego, "thymos " significa energia vital. Será preciso dizer mais?

Sim, é preciso dizer algo mais ... Porque o timo continua sendo um grande desconhecido. Ela cresce quando estamos alegres e se encolhe pela metade quando estamos estressados e mais ainda quando adoecemos.

Se somos invadidos por micróbios ou toxinas reage imediatamente produzindo células de defesa.

Mas também é muito sensível a imagens, cores, luzes, cheiros, sabores, gestos, toques, sons, palavras e pensamentos.

Amor e ódio o afetam profundamente.

Os pensamentos negativos têm mais poder sobre ele que os vírus e bactérias.

Como essa atitude negativa não existe de forma concreta, o timo tenta reagir e enfraquece com a luta contra o invasor desconhecido e abre espaços para sintomas de baixa imunidade, como herpes.

Em compensação os pensamentos positivos conseguem ativar todos os seus poderes, lembrando que a fé remove montanhas.

Um teste de pensamento.

Este simples teste pode demonstrar essa conexão.

Una o seu polegar e o dedo indicador na posição de 'ok', pressione com firmeza e peça a alguém para tentar abri-los enquanto você pensa * estou feliz. *

Em seguida, repita com o * pensamento * Eu sou infeliz.

A maioria das pessoas manteve a força do dedo com o pensamento feliz e enfraquece quando você pensa que é infeliz.

Acontece que, se você quiser, você pode exercitar o timo para aumentar sua produção de riqueza e felicidade.

Na parte da manhã ao levantar ou à noite antes de dormir:

a) - Em pé, joelhos levemente dobrados (a distância entre os pés deve ser o mesmo ombro). Coloque o seu peso em toda sola do seu pé mas sobre os dedos e não sobre o calcanhar e mantenha todos os músculos muito relaxados.

b) - Feche qualquer uma das mãos e comece a tocar continuamente com os nós dos dedos no centro do peito, marcando o ritmo, assim uma forte e duas fracas. Siga fazendo isso de 3 a 5 minutos, respirando calmamente, enquanto observa a vibração em toda a região torácica.

O exercício estará atraindo o sangue e a energia para o timo, fazendo-a crescer em vitalidade e também beneficiando o pulmão, coração, brônquios e garganta.

Ou seja, enchendo o peito de algo que era seu e só estava esperando um olhar de reconhecimento para se tornar corajoso, calmo, nutrido emocionalmente como um abraço.

via Ayurveda Tibetano

CALUNGA PEQUENA (CEMITÉRIO) – O CAMPO SANTO -> COMO PROCEDER


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CALUNGA PEQUENA (CEMITÉRIO) – O CAMPO SANTO - COMO PROCEDER


Aqueles que acreditam nas forças da natureza e no poder dos Orixás sempre que adentram  um santuário da natureza devem prestar reverência com respeito; seja ao entrar na mata, diante da cachoeira, à beira da praia, frente às ondas do mar, no sopé de uma montanha e mesmo no campo santo, morada de tantos espíritos – no portal dos mundos.

O médium de Umbanda ao entrar na Calunga Pequena, isto é, no Cemitério, deve pedir licença ao pai Omolú, em primeiro lugar, depois a Ogum Megê e, finalmente, ao exu guardião daquele local para que, ao sair dali, a pessoa possa voltar em paz para seu lar sem levar energias pesadas ou carregar espíritos sofredores.

Se sabemos que há habitantes neste local, temos, até por educação, que entrar com cuidado e respeito. Alguns utilizam guias de aço, guias contra-egum, não só em cemitérios, mas em outros locais de energias pesadas, como os hospitais.

Porém, o fato de absorvemos miasmas do ambiente ou sermos seguidos por espíritos sofredores ou obsessores pode ou não acontecer, dependendo de como estivermos vibrando, já que somos poderosos atratores de energias afins; de modo que nossos pensamentos elevados e o teor vibratório de nossos espíritos, além do poder da oração, não permitirão que levemos para casa as energias mais densas.

Pai Omolú é considerado na Umbanda como o Orixá da saúde e chefe da falange dos mortos. Socorre nos casos de doenças, protege os hospitais e intui os médicos, além de auxiliar o desprendimento do espírito na sua libertação da veste carnal. Encaminha a alma dos recém-desencarnados, enquanto se utiliza dos fluídos que se evolam do corpo físico para trabalhos de magia. Daí a sua ligação com os cemitérios e cruzeiros, onde se condensam vibrações desse gênero.

Alguns consideram Omolú e Obaluaê o mesmo Orixá. Há, também, pais de santo que enfatizam algumas diferenças. A maioria considera que Omolú é a forma mais idosa do Orixá e Obaluaê a forma mais jovem. Ele, na linha da geração, forma um par energético, magnético e vibratório com a nossa amada mãe Iemanjá, onde ela gera a vida e ele paralisa os seres que atentam contra os princípios que dão sustentação às manifestações da vida.

Fazendo um entrecruzamento com Omolú, Ogum Megê trabalha na linha das Almas, comandando a energia de Ogum dentro da Calunga pequena. Vibrando com Omolú, o sr. Ogum Megê é o disciplinador das almas insubmissas. Está presente nos assuntos relativos a desmanche de magia. É colaborador de Iansã. É o guardião dos cemitérios, rondando suas calçadas, lidando com a linha das Almas.

Quando se fala em linha das Almas também se refere àqueles espíritos iluminados, que se preocupam com a cura dos males físicos e espirituais junto aos pretos e pretas velhos.

Quando citamos a saudação ao exu da Calunga Pequena ele será da grande falange de seu exu Caveira, onde estão outros exus e suas respectivas falanges: exu João Caveira, Tata Caveira, exu Caveira, pomba gira Rosa Caveira, pomba gira Rainha do Cemitério, dentre outros. Alguns ainda citam exu Pemba, exu Brasa, exu Carangola, exu Pagão, exu Arranca Toco e exu do Lodo (também ligado a Nanã).

Os exus Caveiras tratam da proteção direta dos encarnados, nos assuntos do dia a dia, daqueles que são filhos de Omolú. São extremamente rigorosos, não admitindo deslizes morais, pois daí se afastam ou castigam. Mas também protegem e acompanham seus filhos por todos os caminhos, quando eles trabalham na mediunidade, no resgate das almas.

Os exus Caveiras também estão sempre de guarda nas campas, impedindo o vampirismo e o roubo de energias que ainda possam existir nos recém-desencarnados – para evitar o seu uso na magia negra e em formas de pensamentos materializados que o poder das trevas usa para corromper e espalhar o mal. Sua luta é infindável, mas também eles são incansáveis.


fonte: filhos da magia

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Leis das Correspondências Vibracionais - Ramatís

A transmutação (Processo de transformação de algo comum em valioso), ou alquimia cósmica, ocorre em todos os planos da existência, visível e invisível, na ascese evolutiva do espírito. Tornou-se, também, a idéia básica derivada da antiga filosofia hermética, ensinamentos do sábio Hermes Trismegisto. O homem, criado à imagem e semelhança de Deus, pode criar, tendo as mesmas potencialidades do Criador. Não haveria um conjunto de leis para o Cosmo e outro para o homem; logo, um mesmo conjunto de leis tudo rege, tanto no Espaço sideral como em todos os lugares, perceptíveis e imperceptíveis aos sentidos físicos.

A matéria-prima da criação é a "energia-espírito" e o fluido cósmico universal, pois o movimento ou vibração da mente, num ato volitivo, dividiria essa energia em todas as formas de matéria. Os alquimistas desconheciam vossa terminologia da atual ciência física, entretanto, compreenderam na Antiguidade que toda matéria era uma só coisa, provinda da mesma essência, havendo somente uma diferença vibratória em suas várias formações. Logo, a transmutação seria alcançada através da real compreensão da Lei das Correspondências no Cosmo, que atua em todos os níveis vibracionais.

Lamentavelmente, muitos alquimistas, obsedados pelos magos negros, deturparam os conhecimentos herméticos primitivos, deixando-se levar pela tresloucada ambição, e conseguiram agir através da manipulação. magnética das energias-espírito neutras da natureza, ou elementais, despolarizando as correspondências magnéticas, positiva ou negativa, de cada elemento material que tentavam alterar ou transmutar, em busca do seu sonho, o ouro.


E como é essa Lei das Correspondências? Cada espírito, independente de seu estágio evolutivo, encontrando-se acrisolado num corpo físico ou estando a movimentar-se no plano mental puro, livre das formas, está sujeito à correspondência atrativa do semelhante com semelhante, positivo com positivo, negativo com negativo. Vossa ciência física já aceita o conceito de antimatéria, de holograma, quarks, realidade virtual, mas ainda não se deu conta da atração das cargas de mesmo sinal, em que semelhante atrai semelhante e dessemelhante repele dessemelhante, que trará uma nova visão do Universo, permitindo abrigar uma série de fenômenos espirituais, mentais e físicos. O descortinar desses novos conhecimentos da física terrena está aprovado pelos Maiorais dos destinos de vosso orbe e, gradativamente, descerão do Alto como chuva no deserto árido de vosso atual estágio mental. Acabará a incredulidade dos terrícolas em relação às verdades espirituais e, nesse movimento evolucional do planeta, não haverá nenhuma demonstração de dogmatismo, comparável ao existente na época do consternado Galileu.




O pensamento é a mola propulsora que faz a ação nos sete planos ou campos vibracionais, que estão em correlação e interpenetrados no Cosmo, numa espécie de coexistência, que foge à vossa concepção linear de tempo e espaço, em razão da dificuldade de plena compreensão por faltar equivalência em vosso escasso vocabulário que vos faça entender e descrever em minúcias cada um. Assim, é necessário repetirmos esta conceituação na continuidade desta exposição, a fim de fixar-vos, convenientemente, os enunciados, pois, se observardes, cada mensagem tem trazido conceitos importantes às mensagens subsequentes.




Esses planos, ou campos vibracionais em sucessão, são como dimensões de vida interpenetradas; as de vibrações mais rápidas e rarefeitas permeiam as mais lentas e condensadas, mas sem se misturarem. Do mais lento para o mais rápido, temos: o plano material com o corpo físico e o corpo etérico ou duplo -etérico; o plano astral com o corpo astral ou o perispirítico; o plano mental com os corpos mental inferior e mental superior, e os planos búdico e átmico.

Qualquer agente no Cosmo, desde o primeiro estágio da manifestação da consciência e da vida na matéria está sujeito à atuação e ao magnetismo do campo vibracional correspondente. Quanto mais condensada a matéria, mais lenta é a vibração do campo apropriado. Quanto mais rarefeita a matéria, com menos massa, mais rápida a vibração adequada. Como no Cosmo tudo é harmônico, existem sete grandes faixas vibratórias correspondentes a harmonizá-la.

De conformidade com a elevação da faixa vibracional, tudo é mais leve, mais fluídico, mais luminoso e mais modificável pela força de transmutação alquímica do pensamento. Os campos vibracionais se complementam e se influenciam mutuamente. Todos estão em vós, como corpos intermediadores das diferentes faixas vibratórias do espírito encarnado. As potencialidades ascensionais do Criador, dormitam nos Seus filhos amados, criados à Sua imagem e semelhança, embora nunca igualando-O. Sais anjos, aguardando vosso momento de pairar nos jardins angelicais em que o Pai os recepcionará com o Seu amor indescritível e indecifrável por faltarem vocábulos correspondentes no vosso atual plano de manifestação.

O plano em que vos manifestais é o material, em correspondência com o corpo físico e seus limitados sentidos, que sustentam a vida do espírito encarnado com os seus semelhantes. O corpo etéreo ou duplo etérico liga-se ao físico e ao perispírito ou corpo astral, intermediando e transmitindo ao cérebro físico as manifestações vibratórias e impulsos do espírito e também de outros espíritos desencarnados. A mente do espírito atua no plano mental, através do seu corpo mental. Estando encarnado ou desencarnado, em todos, independente desses corpos intermediadores, está contido o princípio espiritual, eu divino impulsionado a ser crístico, quando atingir sua plenificação na longa escada evolucional.

Existe uma força centrífuga, que dirige o princípio espiritual para o "centro" do corpo físico, imantando-o com fortíssimo magnetismo, em correspondência com o campo gravitacional da Terra, mantendo-o encarcerado e impedindo-o de retomar ao Todo cósmico, ao seio do Pai.

Nas leis de causalidade que regem o Cosmo, há o princípio de dualidade universal; tudo que é material é não-material, tudo que parece ser não é, o impermanente e o permanente, o manifesto e o imanifesto, o Criador Incriado, o bem e o mal, o feio e o belo. Em toda força centrípeta de atração a um ponto central, há uma força centrífuga de repulsão em igual correspondência, que se afasta ou se desvia desse centro.

Sendo assim, existe uma força natural que empurra o princípio espiritual na sua ascese rumo à perfeição, rumo ao plano mental puro, onde os espíritos angélicos se movimentam na imensidão cósmica. No movimento ascensional do espírito, o seu livre-arbítrio pode ser a força centrífuga que o retém ou a força centrípeta que o liberta no determinismo do movimento progressivo, de destinação ao eu crístico.




O gráfico ao lado mostra os "campos vibracionais em sucessão. É como se fossem dimensões de vida interpenetradas, as de vibrações mais rápidas e rarefeitas permeando as mais lentas e condensadas, mas sem se misturarem. Do mais lento para o mais rápido, temos: o plano material com o corpo físico e o corpo etérico ou duplo etérico; o plano astral com o corpo astral ou perispirítico; o plano mental com os corpos mental inferior e mental superior, e os planos búdhico e átmico."

"No movimento ascensional do espírito, o seu livre-arbítrio pode ser a força centrípeta que o liberta ou a força centrífuga que o retém, que o solta, no determinismo do movimento progressivo, de destinação ao eu crístico."




As forças centrípeta e centrífuga aumentam ou diminuem conforme os pensamentos e os sentimentos. O destino dos insensatos, sintonizados com a força centrífuga de imantação do orbe, é pensar que breve e cheia de tédio é a vida; que ninguém regressa do Além. Como o rastro de uma nuvem se dissolve em vã neblina, assim como os raios solares dissipam o efêmero orvalho matinal na grama, entendem que a existência não tem repetição, entregando-se à fugaz ilusão das "doces" sensações da carne. Entre folguedos, no meio de preciosos licores, se empanturram de comes e bebes, campeiam na luxúria e no sexo desvairado, inebriados que se encontram. Tudo querem ganhar: riqueza, elogios e projeção. Os bens materiais e a escravidão ao sensório são sua razão de viver. Ostentação, arrogância, convencimento, ira, vaidade e hipocrisia, são os sinais dos perdedores e incrédulos.

Enredados nessa ilusão, impuros são os seus corações, insaciáveis os seus corpos e obscurecidas as suas mentes. São as desgraças do vosso orbe, que impedem a paz e o progresso e promovem a queda e a ruína. Têm urgência de se coroarem, antes que a rosa da vida murche, perca o encanto e o perfume inebriante.

No outro extremo, temos a força centrípeta do eu divino, melhor amiga do homem, em constante combate com o ego humano, o seu pior inimigo. Os valores, os pensamentos e os sentimentos do Evangelho do Cristo são o mapa seguro da libertação: amando o próximo e perdoando. Nos homens que já sublimaram o ego e os sentimentos inferiores, há solidariedade, fraternidade para com os semelhantes, seus iguais. Agem corretamente, em harmonia com a lei, sem apego ao mundo ilusório da matéria, desinteressadamente, sem ódios, paixões ou veleidades. Vivem em ambiente de harmonia, de pureza, comendo e bebendo moderadamente. Controlam o corpo. A razão dobra as paixões, a língua maledicente e a mente rebelde. Mediante a contemplação do verdadeiro eu, espiritual, na serenidade da renúncia, encontram a paz dentro de si e prosseguem confiantes no jornadear, como luzes a brilhar, chamas crísticas no meio da escuridão.

Muita paz e muita luz!

Ramatís.

O ESTALAR DOS DEDOS DAS ENTIDADES DE UMBANDA

Por que as entidades estalam os dedos, quando incorporadas? 

Esta é uma das coisas que vemos e geralmente não nos perguntamos, talvez por parecer algo de importância mínima ou até considerar uma mero cacoete de médium. Então vamos às explicações: Como sabemos, ou pelo menos deveríamos saber, somos seres energéticos encapsulados pela vestimenta densa da carne, a qual nos faz suportar, igual densidade do mundo material pelo qual estagiamos. 

Neste corpo físico em específicos encontram se aglomerações nervosas as quais denominados de plexos. Sob cada um desses plexos, por sua vez, existindo em outra realidade que poderíamos denominar como realidade extra-física existem os chamados chacras. Os chacras são os mecanismos responsáveis pela sustentação energética dos seres. É a partir dos chacras que captamos e exteriorizamos energias. É também por intermédio deles e de sua exteriorização que são formados os escudos luminosos e energéticos que envolvem nossos corpos denominados de Aura. 

Existem em nosso corpo energético (duplo etérico) milhares de chacras, porém, os mais conhecidos e estudados estão em número de 7 (sete) e são chamados de Chacras Primários.

 São eles: • Coronário (Chacra da Coroa); • Frontal (Chacra da Testa/Chacra do 3º Olho); • Laríngeo (Chacra da Garganta); • Cardíaco(Chacra do coração/ou Chacra dos sentimentos); • Gástrico (Plexo Solar, Estomago/ou ou Chacra das Emoções); • Esplênico (Chacra do Baço); • Genésico/Básico (Chacra Sexual) 

Voltando ao estalar de dedos, nossas mãos e dedos possuem também, uma grande quantidade de pequeninos terminais nervosos. Estes terminais que poderiam ser chamados de chacras secundários, durante o "estalar de dedos", funcionam como ponte de conexão, comunicando-se instantaneamente com cada um dos chacras primários de nosso corpo. Este relacionamento se dá da seguinte forma: • Dedo Polegar: Chacra Esplênico (região do baço) • Indicador Cardíaco (coração) • Anular Genésico ou básico (base da espinha) • Médio Coronal (alto da cabeça) • Mínimo Laríngeo (garganta) • 

Na região quase central da mão Gástrico (estômago) • Próximo ao monte de Vênus (região "gordinha" da mão) Chacra Frontal (testa). Estas são algumas das terminações nas palmas das mãos, apenas para ilustrar a correspondência existente. 

O estalo dos dedos se dá sobre o Monte de Vênus e dentre as inúmeras funções conhecidas pelas entidades, está a retomada de rotação e da freqüência do corpo astral, a descarga de energias negativas, além de certas condições psíquicas particulares aos médiuns, que ativam faculdades propiciatórias à magia e à mecânica de ordem astral.

 Ao observarmos uma entidade trabalhando com um médium estalando os dedos, veremos que além do estalo eles fazem signos como estrelas, um triângulos, cruzes, círculos, enfim... Ativam através deste mistério um símbolo que abrirá um portais energéticos de recolhimento ou de irradiações de energias. 

Pode-se também observar, que os guias estalam os dedos sobre si (ao redor do médium), descarregando as energias contrarias que vão sendo retiradas dos consulentes. Aos médiuns de clarividência é possível observar como se fossem pequenas fagulhas de fogo dispersadas em direção ao consulente, médium ou objeto. 

Estas fagulhas, mesclas energéticas do astral e corpóreo (entidade/médium) tem fundamental importância no desenrolar dos trabalhos. Dito isto, e isentos da ignorância inicial dos fatos, podemos agora observar estas práticas manifestadas com outros olhos ao adentrarmos em um terreiro, admitindo que o estalar os dedos possui fundamentos energéticos reconhecidos não somente pela religião de Umbanda, mas também, pelas múltiplas ciências que estudam os fenômenos bioenergéticos dos seres. 

Fiquem todos em Paz! Axé!!!

Desconheço a autoria do texto.

MEDIUNIDADE DE CURA - Ramatis





Trecho do livro: MEDIUNIDADE DE CURA - Ramatis

O médium enfermo "deve" ou pode transmitir passes?

Não recomendamos a ninguém que receba passes mediúnicos ou magnéticos de criaturas com moléstias contagiosas, de moral duvidosa ou de costumes viciosos e censuráveis.


 É tão absurdo alguém pretender dar aquilo que ainda não possui em si mesmo, qual seja a saúde física ou espiritual, quanto ensinar aquilo que desconhece.

E isso ainda se torna mais grave no caso do passe mediúnico ou magnético, pois desde que o médium se encontra enfermo, a sua tarefa mediúnica se torna contraproducente, uma vez que ele projetará algo de suas próprias condições enfermiças sobre os pacientes que se sintonizarem passivamente à sua faixa vibratória "psicofísica". 


Nos contágios acidentais entre pessoas sadias e enfermas, que ocorrem na vida cotidiana, aquelas que são assaltadas pelos germens, às vezes, ainda conseguem mobilizar à última hora as suas energias defensivas e então reagir em tempo, eliminando o potencial virulento alheio.

Conforme há milênios ensina a velha filosofia oriental, "aquilo que está em cima também está embaixo", ou então, "assim é o macrocosmo, assim é o microcosmo", ou seja, a mesma coisa ou a mesma verdade está no infinitamente grande e da mesma forma no infinitamente pequeno. As leis que regem as atividades do mundo físico são equivalentes das leis semelhantes do mundo oculto, tal como no caso do equilíbrio dos líquidos nos vasos comunicantes, em que o vasilhame mais cheio flui o seu conteúdo para o mais vazio. 


Entre o médium enfermo e o paciente mais vitalizado, a lei dos vasos comunicantes do mundo "etereoastral" transforma o primeiro num vampirizador das forças magnéticas que porventura sobram no segundo, ou seja, inverte-se o fenômeno.

Em vez de o médium transmitir fluidos terapêuticos ou vitalizantes, ele termina haurindo as energias alheias, em benefício do seu equilíbrio vital. Assim acontece quando certas pessoas sentem-se mais enfraquecidas depois de se submeterem aos passes mediúnicos ou magnéticos, ignorando que, em vez de absorverem os fluidos vitalizantes para recuperar a saúde, terminaram alimentando a própria fonte doadora de passes, pois esta encontrava-se mais debilitada.


Deste modo, seria absolutamente contraproducente o fato de uma criatura submeter-se aos passes magnéticos ou fluídicos do médium tuberculoso, epiléptico, variolado ou com febre tifoide, malgrado justificar-se a mística de que "a fé remove montanhas". O próprio Jesus assegurou que não viera derrogar ou subverter as leis do mundo material, por cujo motivo não basta uma atitude emotiva de fé ou confiança incomuns para essas leis serem alteradas e semearem a perturbação na estrutura íntima do próprio homem.

Ramatís

"Elementais, Encantados e Naturais", Alexandre Cumino.



As fadas de Ida Rentoul Outhwaite


 "Elementais, Encantados e Naturais"
por Alexandre Cumino

Sei que é complicado conseguirmos fontes confiáveis de informação a respeito de assuntos como este proposto (elementais e encantados da natureza). 

Dentro da literatura kardecista me limito a fazer menção de uma obra de Chico Xavier, não pela quantidade de informação mas pela autenticidade e valor incontestável da mediunidade deste verdadeiro “apóstolo” encarnado.

André Luiz em suas obras psicografadas na mão de Chico Xavier, não perde oportunidades em citar o valor e as benesses adquiridas no contato com a natureza, como em “Os Mensageiros” cap 41(entre árvores), por exemplo, e vai além no livro “Nosso Lar”, cap.50 pg.279, temos este texto:

 “Narcisa chamou alguém, com expressões que eu não podia compreender. Daí a momentos oito entidades espirituais atendiam-lhe ao apelo . 
Imensamente surpreendido, vi-a indagar da existência de mangueiras e eucaliptos. Devidamente informada pelos amigos, que me eram totalmente estranhos, a enfermeira explicou: 

- São servidores comuns do reino vegetal, os irmãos que nos atenderam...”. 
Olhando de fora fica claro que André Luis conhece e muito bem este assunto, mas talvez para não criar polêmica ou até mesmo, simplesmente, por não ser prioridade no enfoque da doutrina Kardecista ele faz apenas esta pequena referência aos nossos irmãos que estagiam na natureza.

 Exitem ainda autores que vão além no assunto, ainda numa abordagem kardecista, como é o caso de Rochester que no seu “Narrativas Ocultas”, editado pela “Boa Nova”, escreve:

 “As ondinas, as libélulas e as almas das flores”.

 Agora pulando toda aquela febre, de duendes e gnomos, vamos à Umbanda, onde temos uma realidade imensuravelmente rica , com incorporações de entidades na qualidade de Orixás, que vêm especialmente para trazer o axé dos reinos da natureza e suas dimensões, como o caso das “Oxuns”, “Nanãs”, “Oguns” (os encantados )... e as tão faladas “sereias”. Quem nunca ouviu “o canto da sereia em terreiros” de Umbanda, “o canto que a todos encanta”?
São entidades que estagiam nas mais variadas dimensões da natureza.

 Agora o que nos resta é classifica-los e entende-los dentro de nosso contexto, ou de um todo. 

Na “Gênese Divina de Umbanda Sagrada”, livro psicografado por Rubens Saraceni, o espírito de Seiman Hamiser Yê (um espírito integrado às hostes de Ogum Mêge) nos explica que nós também já fomos elementais e encantados da natureza uma vez que faz parte do caminho da evolução, pois fomos criados por Deus que nos dá nossas qualidades primevas e natureza original e onde somos como que estrelas da constelação do criador.
Somos então “seres essenciais”, somos apenas um mental totalmente inconsciente mas qualificados em uma das sete qualidades essenciais do Criador. 

Para nossa dimensão, seria como estar em um parto divino onde estamos sendo gerados para as dimensões onde habitam os filhos do Criador, passamos a absorver as energias afins com nosso padrão vibratório tornando-nos “seres elementais”.
A partir de nossa essência original se forma o primeiro elemento e com o amadurecimento passamos a absorver um segundo elemento como que instintivamente.

 A partir da absorção do terceiro elemento começa a se formar um corpo já estruturado com centros de energia, que darão origem aos chacras em si e é neste estágio em que começamos a adquirir certa consciência, somos considerados “seres encantados”, onde somos conduzidos por nossos sentidos, onde nossas faculdades relacionadas a tal sentido afloram e amadurecem, de tal forma que passam a expandir nossa capacidade mental.
Daí para frente nos tornamos “seres naturais”, podendo ou não entrar no ciclo encarnacionista, que serve para acelerar nossa evolução rumo de volta ao Criador, onde voltaremos a deixar de ter um corpo (como nós o entendemos na matéria), até que nos tornaremos outra vez um mental ou “estrelas de Deus” e da criação, como no plano virginal, só que agora não mais inconscientes mas hiper conscientes, não precisando nada além da mente para tudo realizar. 

É todo um universo a ser estudado, para quem quiser entender melhor existem passagens em alguns livros que relatam a experiência de algumas entidades como os encantados: No livro “Cavaleiro da Estrela da Guia” Simas de Almoeda, o “Pagé Branco”, entra em contato com encantados do fogo dentro da dimensão deles. 

No “Guardião do fogo Divino”, o personagem entra na dimensão de uma “Oxum do fogo” e tem o prazer divino de conhecê-la e ajudá-la na orientação dos encantados sob sua tutela.

 No “Hash Meir”, ele entra em contato com encantadas do reino da mãe Iemanjá. 

Bem, para completar, todos nós Umbandistas também entramos em contato com os encantados e encantadas da natureza e naturais, pois damos passagem a sua incorporação durante nossos trabalhos, o que vem a engrandecer e ajudar mutuamente aos dois lados.